terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Jogatana

Há uns meses atrás, ao ver aquela força quase rejuvenescedora de Paulo Rangel na campanha para as Europeias, pensei "eh pá, aqui está um gajo que pode ajudar a segurar as pontas de um partido que não existe".
Apesar de estar do outro lado da bancada a nível político, achei-o uma figura patusca, com alguma simpatia e carácter, principalmente quando disse que nunca deixaria a meio um mandato para o qual foi eleito pelos portugueses, como Eurodeputado (quanto mais não seja porque é um tacho bem apetecível). Achei que seria, talvez, um gajo sério.
Para minha surpresa (ou não), Paulo Rangel candidata-se agora a Presidente do dito "partido político".
Para justificar o facto de o que disse ser antagónio ao que fez, Paulo Rangel afirmou que Portugal "vive hoje circunstâncias excepcionais, quase dramáticas". Terá sido da passagem de ano? O País bebeu demasiado espumante e ficou ressacado? É que, pelos vistos, Paulo Rangel apercebeu-se desta situação de um dia para o outro.
Que conclusões tiro daqui? Afinal, não é um gajo sério. É um político.

Sem comentários:

Enviar um comentário